Qual o nosso objectivo?

Com o blog 100%SA pretendemos alertar as pessoas para a problemática, que é o alcoolismo, na nossa região (Bragança). Este projecto insere-se no âmbito do empreendedorismo social.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Feira Ilimitada

No próximo dia 13 de Maio de 2010 irá decorrer a "Feira Ilimitada" em Vila Real a contar com a participação do


terça-feira, 13 de abril de 2010

A nossa escola vai à televisão

No dia 01 de Abril , os alunos Paulo Almeida e Vanessa Dinis, do 12º A/B, foram ao programa “Tardes da Júlia”, da TVI. Acompanhou-os a professora Alice Costa e, mais uma vez fomos representar a nossa escola e falar da nossa mini - empresa 100% SA.
Foi uma experiência única, onde deparamos com uma série de protocolos que não imaginávamos existir, desde maquilhagem, cabeleireiro até acompanhamento personalizado, parecia “coisa de televisão, pensámos nós…” e afinal não é que estávamos mesmo na TV?!!!!
Foi bastante construtivo, e mais do que isso, foi importante levarmos o nosso projecto e a nossa escola a Portugal inteiro… Somos uma escola do interior de Trás – os - Montes mas, quando queremos empenhamo-nos e somos premiados pelo facto: foi o que aconteceu com o nosso projecto 100% SA que convenceu o júri do programa “Aprender a empreender” e, de um total de 125 projectos o nosso foi um dos seis seleccionados.
Da nossa ida à TVI só teve um pequeno senão: como eram seis as escolas, umas falaram mais do que outras e nós falámos apenas o que a senhora Júlia deixou! Afinal, a senhora mostrou que é de vernizes que entende e não de prevenção ao alcoolismo!

Escola EB2,3/ secundária ganha prémio e vai a Lisboa

No dia 20 de Março os alunos do 12º ano, turmas A, B e CPTIG foram à capital de Portugal visitar a Feira Internacional da Júnior Achivement (Já-Ye TRADE FAIR 2010 Lisbon). Esta teve lugar no centro comercial Colombo e contou com a participação de 30 países que deram a conhecer um pouco da sua cultura e o projecto que desenvolveram. Esta visita decorreu de um prémio ganho pelas turmas 12ºA/B com a criação de uma mini - empresa denominada 100% S.A. Este facto insere-se no programa “Aprender a Empreender” que envolve as turmas do 12º ano da nossa escola, é coordenado pela professora Alice Costa e conta com a ajuda do empresário Frederico Lucas, que em regime de voluntariado, se desloca à escola e acompanha o desenvolvimento das duas mini -empresas da escola: a 100& S.A. e a CRZ innovation.
Das 125 escolas participantes, a nossa foi uma das seis premiadas, por conseguinte, os alunos Mariana Ribeiro e Rui Pedro Barata, representaram (e muito bem) nos dias 19,20 e 21 de Março a sua mini - empresa e a nossa escola na Trade Fair. Aí falaram aos diversos júris e visitantes da feira do projecto da 100% S.A., e é claro, falaram de Carrazeda de Ansiães, a vila transmontana de onde eram oriundos e até distribuíram alguns panfletos que a autarquia ofereceu. A professora Alice Costa acompanhou-os até à capital e em todas as tarefas que lhes foram propostas ao longo dos três dias.
Foi uma experiência gratificante e inovadora, permitiu -nos contactar com outros países, desde a Estónia, Reino Unido, Bélgica, Rússia, entre outros, conhecer diversos projectos e, acima de tudo, permitiu – nos concluir que afinal sempre vale a pena trabalhar e estudar pois vimos o nosso esforço e empenho premiados e elogiados.
Como refere Susana Fernandes, 12º B, “foi uma experiência nova que todos adoramos e esperamos no futuro conseguir entrar em mais eventos do mesmo género para assim divulgarmos o nosso serviço e as nossas ideias à sociedade portuguesa, visto que o nosso produto/serviço, visa melhorar um dos problemas que cada vez mais afecta os portugueses: o alcoolismo”.
Três “obrigado”: à Direcção da escola por disponibilizar o transporte dos alunos à Trade Fair e ao Sr. Presente da Câmara por ter garantido essa visita ao facultar o autocarro; ao sr. Professor Vitor Bompastor pela ajuda preciosa na consecução do cartaz.

Alunos combatem álcool e violência - Estudantes de Carrazeda de Ansiães criaram uma mini-empresa para alertar para o problema do alcoolismo.

Inseridos num concelho em que 70% dos seus sete mil habitantes têm problemas de alcoolismo, muitos dos cerca de 700 alunos do agrupamento de escolas de Carrazeda de Ansiães já têm hábitos exagerados de consumo de vinho. Números que assustam a direcção da escola EB 2.3/S de Carrazeda de Ansiães, que tem vindo a combater nos últimos anos aquele que é um dos maiores problemas deste concelho do distrito de Bragança. A última iniciativa partiu de 18 estudantes do 12.º ano, que criaram uma mini-empresa para alertar para os efeitos do álcool e com a qual vão participar num projecto promovido pela EDP.
Para o presidente do Conselho Executivo, Jerónimo Pereira, o problema do alcoolismo é aquele que afecta mais alunos. "Praticamente não temos problemas de toxicodependência, de drogas na escola, o nosso problema é o álcool." Segundo o director, há mais de trinta anos à frente da escola, "ainda na semana passada detectámos que quatro alunos não estariam a comportar-se devidamente, investigámos e descobrimos a causa: uma garrafa de vinho fino que apreendemos".
Ainda segundo Jerónimo Pereira, apenas 12 alunos do agrupamento estão sinalizados pela Protecção de Menores concelhia, a maioria dos quais devido ao absentismo e outra parte devido ao consumo de álcool. "Quase todos têm vinho em casa e muitas vezes sem o conhecimento dos pais vão ao pipo e trazem para a escola. Mas estamos atentos ao problema e conseguimos que de ano para ano o consumo venha a diminuir, não só dentro da escola como fora dela."
O agrupamento age como um todo no combate ao alcoolismo, que segundo a professora Alice Costa conduz ao absentismo escolar, pobreza e sobretudo à violência doméstica. E foi nessa perspectiva que aderiu ao projecto da Fundação EDP "Aprender e Apreender", no âmbito do qual nasceu uma mini-empresa de que são responsáveis 18 alunos do 12º ano. A empresa denomina-se 100%SA (ver caixa). Alice Costa coordena este projecto na escola e traça os objectivos: desenvolver uma campanha para o consumo responsável de álcool, um conjunto de programas de prevenção do alcoolismo, pretendendo sobretudo promover a sustentabilidade familiar.Carina tem 18 anos e integra a 100%SA. "Era imperioso combater este flagelo no nosso concelho, pois o álcool quando consumido em excesso afecta as famílias, e produz fenómenos como a violência escolar e outros malefícios", afirma a aluna.





por José António Cardoso in Diário de Notícias

Bragança: Estratégia de combate à droga ameaçada por falta de técnicos

As 18 Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência (CDT) do país foram inundadas durante a Páscoa por dezenas de novos casos: estudantes em viagens de finalistas apanhados pela polícia com pequenas quantidades de droga, sobretudo haxixe.
Paula Vitória, responsável no Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) pelo Gabinete de Apoio à Dissuasão, diz que estes jovens são o exemplo de "um bom uso da lei" que há quase nove anos deixou de considerar crime a posse e o consumo de drogas até determinadas quantidades. Antes de 2001, "estes jovens iriam a tribunal, seriam vistos como criminosos e ficariam com cadastro, o que iria prejudicá-los quando fossem à procura de emprego".
Hoje, o regime legal português é elogiado internacionalmente e foi mesmo copiado por alguns países. Mas há problemas no terreno: um terço das 18 CDT estão "desfalcadas" de técnicos, há sanções que se mostraram impossíveis de executar e milhares de processos prescreveram.
Para Paula Vitória, a grande virtude da lei foi "a humanização e não estigmatização de consumidores" - e volta aos jovens que foram apanhados na Páscoa. Sendo a sua primeira vez numa CDT, os seus processos ficam automaticamente suspensos. Cabe então aos técnicos alertarem-nos para o perigo do consumo de substâncias, como a cannabis, que podem ver como inócuas; em situações em que o consumo está, por exemplo, associado a problemas como processos de divórcio, podem encaminhá-los para terapeutas em consultas de jovens ou centros de saúde.
Esta seria a situação ideal. Paula Vitória refere que "o suporte desta política é a equipa técnica" - constituída por três elementos que são, por norma, um psicólogo, um assistente social e um técnico social -, que é quem garante "o carácter de proximidade e humanização" que a lei preconiza. Mas esse é o grande problema actual: há três CDT sem equipa técnica (Vila Real, Bragança e Braga) e outras três sem psicólogo (Bragança, Castelo Branco e Leiria).
A responsável admite que "o reconhecimento da lei no exterior" nem sempre tem sido acompanhado de "investimento". "Percebo que estamos em período de dificuldades financeiras mas era importante reforçar as equipas de apoio. A falta de pessoal é um constrangimento sério."
E mesmo a aplicação prática da lei chegou a estar em causa. Para tomar decisões é preciso que exista um quórum de, pelo menos, dois elementos, e, por falta de pessoal, sete comissões não puderam decidir durante períodos diferentes entre 2003 e 2008. Só na CDT de Lisboa, durante Fevereiro de 2005 a Março de 2008, prescreveram 5500 casos, refere o seu presidente, Vasco Gomes.
Este responsável nota ainda que há sanções que se mostraram "impraticáveis" e que precisam de ser mudadas, como proibir a pessoa de ir a um determina...

a importância da inserção de profissionais de serviço social nas escolas

Violência inter-pares, consumo de drogas, violência no namoro, bullying, insucesso e abandono. Todas estas são palavras e conceitos que surgem constantemente associadas a uma outra: Escola. E (também) por estes motivos, a intervenção social em contextos educativos tem assumido uma especial importância na sociedade portuguesa com vista a prevenir, reduzir ou terminar com as diferentes problemáticas que os estudantes enfrentam.


Contudo, e não pretendendo aprofundar os motivos pelos quais as referidas situações são realidades cada vez mais presentes nas escolas portuguesas (até pelo facto das causas serem multidimensionais), não podemos esquecer que esta realidade é sempre indissociável de outras, nomeadamente os problemas existentes na sociedade, não podendo, nem devendo, ser perspectivada duma forma sectorial, de forma a não cairmos num erro que ponha em causa todas as tentativas e projectos de intervenção em contexto escolar.
A Escola é um subsistema onde os problemas existentes na sociedade e, consequentemente, nas famílias e nas pessoas, são reproduzidos, com (talvez) alguma tendência para a extrapolação destas situações, tendo em conta as idades da população estudantil.
Se existe violência inter-pares na escola, a violência na sociedade não é uma realidade menos presente. Relembremo-nos do aumento da criminalidade violenta em Portugal, segundo os dados dos últimos relatórios de segurança interna.
Se existe consumo de drogas nas escolas, a realidade na sociedade não nos pode fazer pensar que tal situação é “apenas” uma certeza nesse contexto, pelo contrário…
Se existe violência no namoro dentro das escolas, lembremo-nos da realidade da violência conjugal e de outros tipos de violências familiares na sociedade portuguesa, que nos apresenta números oficiais cada vez mais elevados (o que não significa necessariamente, um aumento do número de situações, mas apenas um aumento no número de denúncias).
Se existe bullying (a “expressão terrorista do humor”, como li algures – perdoem-me pela falta da referência) nas escolas, pensemos em outras designações e expressões, e veremos que é uma realidade que ultrapassa os muros institucionais.
Se existe abandono e insucesso escolar nas escolas, relacionados com baixos compromissos dos alunos com a mesma, não podemos passar ao lado do pouco contacto entre pais e filhos (promovido muitas vezes pelas necessárias deslocações de algumas dezenas de quilómetro...

Delinquência juvenil aumentou 10 por cento em 2009

Lisboa, 25 mar (Lusa) - O número de ocorrências de delinquência juvenil aumentou dez por cento em 2009, nomeadamente nas áreas urbanas, tendo as autoridades registado mais 318 casos, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), hoje aprovado em Conselho de Ministros.